sexta-feira, 20 de junho de 2014

ANÁLISE DA VOZ (Banda Eva com Felipe Pezzoni)


Ontem estava assistindo ao programa da Fátima Bernardes "Nosso Encontro" e a Banda Eva estava apresentando seu novo vocalista. Pelo porte físico de Felipe Pezzoni, fiquei esperando uma super voz, mas fiquei decepcionada quando ele cantou o hino de uma geração "Minha Pequena Eva", minha vontade era que o sol nunca mais aparece, e fosse o fim da odisseia terrestre dos cantores dessa banda. Isso não adiantaria nada, pois quando o segundo sol chegar, ele também terá uma interpretação bisonha dessa música. O que é aquilo? O pior de tudo, é que Felipe Pezzoni tem o vício de cantar com aquele sotaque americanizado e típico das trilhas sonoras de malhação, trocando o S por CH, onde um simple "Será" vira um esdrúxulo "Cherá", e ainda tem gente que acha isso bonito!                                                           

Além disso, sua voz tem uma hiper nasalidade vocal, que deixa sua extensão diminuída pela metade, e que também o deixa com a típica voz de adolecente infantilizado. Não sei de onde esse povo tira essas coisas e jogam para nossos ouvidos em forma de "canção". O pior de tudo, é quando ele vai para a região aguda, e por ter o céu da boca afunilado, parece está cantando com um ovo na boca. Essa caracteristica fisiológica, do céu da boca afunilado, com uma boa técnica e um trabalho minunsioso da dicção e articulação, pode dá-lhe uma enorme extensão vocal para a região aguda, pois o céu da boca quando é afunilado, possibilita uma grande facilidade para se produzir sons de tonalidade aguda.                                                                  

Na sua música nova "Simplesmente" é muito fácil indentificarmos o problema de empostação da voz de Felipe Pezzoni. No trecho da música que vai de "seu admirador... até  ...ganhar o seu amor" fica claro que toda a sua beleza e potencialidade vocal estão ocultadas por esses problemas de dicção, articulação, nazalisação e entonação vocal. Já na região aguda, fica clara também, uma grande contração na musculatura do pescoço "Platisma", talvez devido à musculação, que provoca um excesso de contração que vai aculumulando-se e necessita ser retirado para não prejudicar a produção sonora. Acho que com um trabalho bem direcionado de técnica vocal, Felipe Pezzoni pode sim surpreender e muito nossos ouvidos.

Tenho recebido muitos pedidos para análisar a performance de Claudia Leite na abertura da Copa de 2014, mas como o delay foi muito grande, o som ainda não chegou até mim!                                                  
                                   



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