Nenhuma das duas existe. Isso é um conceito errôneo e falso. O que há de verdade, é ressonância de peito e ressonância de cabeça. Essa classificação que muito se ouve falar da voz, é fruto do fato de ela não vir de uma escola de canto, como é o caso do Bel'Canto, que permiti ao cantor experimentar toda a totalidade de sua voz através de regiões de ressonância, ósseas, cartilaginosas e cranianas, o que não classifica a voz como dali ou daqui, mas sim como um funcionamento perfeito do corpo, amplificando o som da voz através de caixas ressonadoras naturais do mesmo, e esse efeito é a ressonância sonora da voz, o processo pelo qual o cantor faz sua voz soar até o ouvinte.
A ideia de que existe !voz de cabeça e voz de peito", faz com que tenhamos a impressão de que existe duas vozes, o que não é verdade. Aliás, um dos objetivos buscado no treinamento do corpo para o canto, e que também o Bel'Canto se propões a fazer e faz, é eliminar as quebras vocais (falhas que existem entre um registro e outro, ou entre as regiões de passagens dos registros, ou também, nas regiões de passagens da região médio aguda da voz para a região aguda.), é uma pequena falha no som quase que imperceptível, mas que para nós do Bel"Canto, significa que o cantor não conhece sua personalidade vocal e também não tem noção nenhuma da sensação física de produção da sua voz.
Não perceber a sensação física de produção da voz significa desconhecer sua própria personalidade vocal, o que indica que a atual voz que está sendo produzida pelo cantor é falsa, e com certeza sua impostação vocal está errada, e que talvez o som vocal que esteja soando seja apenas uma imaginação sonora (uma referência de som e melodia que não coadunam com a personalidade vocal verdadeira do cantor), uma cópia de outra voz, de outro cantor ou cantora, e que está distante da realidade fisiológica do próprio corpo, e que por sua vez, impede que o cantor goze de uma produção vocal confortável e bela.
A ressonância de cabeça, erroneamente chamada e conhecida de "voz de cabeça", é quando o som vibra nos ressonadores superiores, ou seja, nas cavidades cranianas, pequenas conchas acústicas existentes nos ossos do crânio, e que são os melhores ressonadores, amplificadores naturais do corpo, e que fazem uma enorme diferença no som vocal quando usados. Mas, seu uso não é tão simples de se alcançar, pois para o som vocal vibrar neles, é necessário que o corpo esteja funcionando perfeitamente, e que sua postura seja perfeita, o que pode ser alcançado com a técnica Alexander, que é a que corrigirá todo e qualquer problema de postura, os piores inimigos de um belo som.
A ressonância de peito, vulgarmente conhecida como "voz de peito", é quando o som vocal é amplificado pelo osso do peito, principalmente o externo, o osso do meio do peito, que por sua vez, é a mais potente caixa de amplificação da voz, e a única que pode valorizar e amplificar notas tão graves, que permitem a ressonância e amplificação de harmônicos sonoros da voz, que facilitarão a produção de notas agudas, que a medida que o cantor alcançar notas cada vez mais graves, mais ele produzirá notas agudas com muita facilidade e sem sofrimento, porque esses harmônicos produzirão sensações físicas de ressonância no momento da produção vocal, que facilitarão a impostação de notas agudas nessa mesma região de ressonância, permitindo ao cantor explorar sem agredir seu aparelho, a totalidade de sua extensão vocal.
Essas duas regiões de ressonância devem ser unidas durante a produção da voz, ou seja, não deve haver quebra no som da voz, as famosas falhas, que acontecem quando o cantor não domina a técnica da impostação vocal, pois o domínio dela dá ao cantor a capacidade de sair de uma região de ressonância para outra, no caso aqui tratado, seio frontal e osso externo do peito, sem deixar a voz quebrar, sem deixar a voz falhar quando mudar de ressonador. Isso só é possível desenvolvendo-se a percepção por parte do lado analítico do cérebro, da sensação que acontece no corpo do cantor, quando ele mudar de região de ressonância, isso também é uma mudança na impostação da voz, técnica usada para se conseguir diferentes nuances no timbre e som da voz.
Todo bom cantor que se preze, vela por uma mudança de impostação sem quebra nenhuma na voz. Pois não só é feio esteticamente como também é indicação de que ele não possui técnica ou foi mal treinado. Pois quando o cantor consegue dominar e conhecer seu corpo, principalmente durante a produção da voz, obviamente conduzirá bem o funcionamento do seu corpo quando for movimentar-se para mudar a impostação da voz, ou seja, mudar sua região de ressonância, fazendo com que a voz passe de uma para outra sem mudar seu som ou característica no seu timbre. Mas, quando se consegue fazer e não fazer algo com o corpo para produzir a voz, tem-se técnica, e isso lhe dá poder para quebrar ou não a voz, nasalizar ou não a voz, isso é canto.
A ideia de que existe !voz de cabeça e voz de peito", faz com que tenhamos a impressão de que existe duas vozes, o que não é verdade. Aliás, um dos objetivos buscado no treinamento do corpo para o canto, e que também o Bel'Canto se propões a fazer e faz, é eliminar as quebras vocais (falhas que existem entre um registro e outro, ou entre as regiões de passagens dos registros, ou também, nas regiões de passagens da região médio aguda da voz para a região aguda.), é uma pequena falha no som quase que imperceptível, mas que para nós do Bel"Canto, significa que o cantor não conhece sua personalidade vocal e também não tem noção nenhuma da sensação física de produção da sua voz.
Não perceber a sensação física de produção da voz significa desconhecer sua própria personalidade vocal, o que indica que a atual voz que está sendo produzida pelo cantor é falsa, e com certeza sua impostação vocal está errada, e que talvez o som vocal que esteja soando seja apenas uma imaginação sonora (uma referência de som e melodia que não coadunam com a personalidade vocal verdadeira do cantor), uma cópia de outra voz, de outro cantor ou cantora, e que está distante da realidade fisiológica do próprio corpo, e que por sua vez, impede que o cantor goze de uma produção vocal confortável e bela.
A ressonância de cabeça, erroneamente chamada e conhecida de "voz de cabeça", é quando o som vibra nos ressonadores superiores, ou seja, nas cavidades cranianas, pequenas conchas acústicas existentes nos ossos do crânio, e que são os melhores ressonadores, amplificadores naturais do corpo, e que fazem uma enorme diferença no som vocal quando usados. Mas, seu uso não é tão simples de se alcançar, pois para o som vocal vibrar neles, é necessário que o corpo esteja funcionando perfeitamente, e que sua postura seja perfeita, o que pode ser alcançado com a técnica Alexander, que é a que corrigirá todo e qualquer problema de postura, os piores inimigos de um belo som.
A ressonância de peito, vulgarmente conhecida como "voz de peito", é quando o som vocal é amplificado pelo osso do peito, principalmente o externo, o osso do meio do peito, que por sua vez, é a mais potente caixa de amplificação da voz, e a única que pode valorizar e amplificar notas tão graves, que permitem a ressonância e amplificação de harmônicos sonoros da voz, que facilitarão a produção de notas agudas, que a medida que o cantor alcançar notas cada vez mais graves, mais ele produzirá notas agudas com muita facilidade e sem sofrimento, porque esses harmônicos produzirão sensações físicas de ressonância no momento da produção vocal, que facilitarão a impostação de notas agudas nessa mesma região de ressonância, permitindo ao cantor explorar sem agredir seu aparelho, a totalidade de sua extensão vocal.
Essas duas regiões de ressonância devem ser unidas durante a produção da voz, ou seja, não deve haver quebra no som da voz, as famosas falhas, que acontecem quando o cantor não domina a técnica da impostação vocal, pois o domínio dela dá ao cantor a capacidade de sair de uma região de ressonância para outra, no caso aqui tratado, seio frontal e osso externo do peito, sem deixar a voz quebrar, sem deixar a voz falhar quando mudar de ressonador. Isso só é possível desenvolvendo-se a percepção por parte do lado analítico do cérebro, da sensação que acontece no corpo do cantor, quando ele mudar de região de ressonância, isso também é uma mudança na impostação da voz, técnica usada para se conseguir diferentes nuances no timbre e som da voz.
Todo bom cantor que se preze, vela por uma mudança de impostação sem quebra nenhuma na voz. Pois não só é feio esteticamente como também é indicação de que ele não possui técnica ou foi mal treinado. Pois quando o cantor consegue dominar e conhecer seu corpo, principalmente durante a produção da voz, obviamente conduzirá bem o funcionamento do seu corpo quando for movimentar-se para mudar a impostação da voz, ou seja, mudar sua região de ressonância, fazendo com que a voz passe de uma para outra sem mudar seu som ou característica no seu timbre. Mas, quando se consegue fazer e não fazer algo com o corpo para produzir a voz, tem-se técnica, e isso lhe dá poder para quebrar ou não a voz, nasalizar ou não a voz, isso é canto.
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